segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Pra quem és, verso meu?


Meu verso se torna livre
Viajando em meu pensamento
E como se fosse por encantamento
Mergulho em sílabas sinuosas.

A caneta me faz rabiscar
Letras que há tempos desejo
E como se fosse num lampejo
A ideia vem me encontrar.

E nesse encontro sinto-me radiante
Meu coração saltou num pulsar
E como se fosse num sussurrar
Meu verso sai irreverente.

E pra quem escrevo? Quem me inspira?
Se não for para ti, então quem será?
Será que um dia irei revelar?
Ou deixarei o mistério pairando ar?



Thaís Rigueira

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